Quando falamos nesse tema, logo surge, por parte de alguns cristãos, certas observações sobre o assunto, ou a clássica afirmação: A Igreja não precisa dos políticos.
E a nossa posição quanto a isso é: A Igreja, Corpo de Cristo (Cl 1.18), de fato não precisa...as portas do inferno não prevalecerão contra ela. (Mt 16.18) Porém a igreja como instituição jurídica, aquela do CNPJ, muitas vezes precisa sim, e por quê?
Vamos citar apenas um exemplo bem claro dessa necessidade, cujo registro encontramos no Novo Testamento, em Marcos 15.43-46, cuja passagem transcrevemos a seguir:
“Chegou José de Arimateia, Senador honrado, que também esperava o Reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus.
E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se já havia muito que tinha morrido.
E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o corpo a José; O qual comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha; e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro”.
Vemos aqui a atuação de um Senador, intercedendo junto a Pilatos, Governador da Província romana da Judeia, para que pudesse providenciar um sepultamento digno para Jesus, que, para nossa vitória, ficou naquele sepulcro por apenas três dias e ressurgiu glorioso para que pudéssemos hoje desfrutar da salvação.
Não foi nenhum dos apóstolos, nenhum dos discípulos, nenhuma das mulheres que seguiam a Jesus, mas um Senador honrado que, pela sua posição política tinha acesso direto ao Governador.
Trazendo isto para os dias de hoje, vemos que a relação entre religião e política é objeto de estudo recorrente nas ciências sociais. A ascensão da religiosidade nas últimas décadas tem mobilizado ampla atenção dos pesquisadores para a interface entre estas esferas no mundo contemporâneo.
No Brasil o fenômeno apresenta contornos e variações singulares, haja vista a crescente inserção de grupos religiosos cristãos na política. A Frente Evangélica tem um movimento pioneiro na articulação religiosa no Congresso. Estabelece interesses e defende valores que passam a ser considerados nos debates, balizam projetos, justificam posicionamentos.
As questões administrativas nas instituições eclesiásticas necessitam de atenção e resoluções políticas e, para isto, é essencial a inserção de autoridades constituídas com políticos evangélicos, honrados e comprometidos com a igreja, para auxiliar no interesse das instituições.
Hoje, diante das demandas da igreja junto aos poderes constituídos, não há mais lugar para visões distorcidas sobre a participação e atuação de um cristão na política, assim como antigamente já houve a atuação de um Senador intercedendo junto a Pilatos.
Como é essencial eloquentes pregadores, bons gestores, sábios ensinadores e fervorosos evangelistas para impulsionar o avanço da Igreja (o corpo de Cristo), também precisamos de homens e mulheres, que, além de amarem a causa evangélica, entendam e participem da política, para que os interesses da pessoa jurídica da igreja tenham livre trânsito junto às mais diversas repartições públicas, federais, estaduais e municipais.
Em minha experiência, constato que a vida de fé e a política se complementam no crescimento da instituição igreja. Os termos cristãos na política nos ajudam a emergir o poder de influência social, formadora de opinião, defendendo os valores da igreja, da família, e da fé.
Sendo assim, Deus me preparou ao longo deste anos com tais habilidades fundamentais para lutar pela classe evangélica no Paraná, com leis justas, equilibradas e defendo os valores divinos ensinados por Deus.
Defendo a vida, as famílias, as mulheres, os idosos, adolescentes e as crianças. Defendo e intercedo pela igreja do Senhor, com muita força, veemência, garra e convicção do meu chamado.
O BOM TRABALHO CONTINUA, e não vai parar.