notícias

Fique pode dentro das últimas notícias da deputada

Projeto “A Espera de um Lar” é aprovado na ALEP

Assessoria de Imprensa - 15/08/2018 - 14h42min

“O número de pessoas interessadas em adotar é cinco vezes maior que a quantidade de crianças disponíveis para adoção. Ainda assim, muitas delas passam a vida em abrigos públicos, sem um lar, sem uma família”, aponta a Vice-Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente, do Idoso e da Pessoa com Deficiência, Deputada Estadual Cantora Mara Lima (PSC).

Diante desse quadro apresentado pelo Cadastro Nacional de Adoção, existem 8.854 crianças cadastradas para adoção no país. Dessas, 5.137 (58,02%) têm irmãos. No entanto, entre os 43.698 brasileiros interessados em adotar, 27.913 (63.88%) não querem crianças com irmãos. Os dados mostram o descompasso histórico entre o perfil desejado de futuros pais diante dos futuros filhos adotivos, a parlamentar é autora do PL nº 333/18 que cria a Campanha “A Espera de um Lar”, com o objetivo conscientizar a população ante a construção familiar a partir da adoção.

“São números alarmantes. De acordo com o CNA (Cadastro Nacional de Adoção) disponível no portal do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) atualmente existem 43.698 pretendentes cadastrados para adoção, 41.630 crianças/adolescentes acolhidas e apenas 8.854 disponíveis para adoção. No final, temos um total de 32.776 crianças e adolescentes com seu futuro indefinido”, ressalta a parlamentar.

Outro impasse no momento da adoção, além das crianças com irmãos, é de pré-adolescentes, adolescentes, ou com problemas de saúde. Nos dados nacionais, há mais da metade das crianças acima de 10 anos disponíveis para serem acolhidas. No entanto, os cadastrados interessados neste tipo de adoção chegam a apenas 63 no CNA, o equivalente a 0,14%, no exemplo de adolescentes de 15 anos. “A maioria das famílias que deseja adotar, deseja crianças sem irmãos e com a faixa etária bastante restrita. Já as famílias que admitem acolher irmãos, aceitam até duas crianças, mas também com idades mais baixas, com no máximo 5 anos. A maioria dos grupos de irmãos cadastrados para adoção envolvem crianças pré-adolescentes e adolescentes”, pontua Mara Lima.

A Deputada, também lembra, que há adoção de crianças com algum tipo de doença. “Atualmente das disponíveis para adoção 2.286 (20,20%) crianças e adolescentes com algum tipo de doença. Destas um coeficiente de 36,88% de pretendentes para a adoção. O que remete novamente as questões de faixa etária, onde encontra uma forte resistência a crianças e adolescentes com idade superior a 5 anos”.

Sob as análises até aqui elencada, há que se destacar em “família” a partir de uma construção a longo prazo. A família tem sido no decorrer das décadas uma coluna de sustentação de valores morais que asseguram ao indivíduo bases sólidas para com o convívio social. “O incentivo a adoção faz-se necessário para propiciar a criança e ao adolescente uma esperança na constituição de um lar, de uma família, ser recebido com braços abertos e acima de tudo ter alguém para chamar de pai e/ou mãe”, diz a parlamentar.

“A campanha “A Espera de um Lar” visa resguardar direitos à criança e ao adolescente em ter um lar, ter um ambiente familiar pelo qual lhe proporcionará uma educação sadia, oriunda deste convívio afetivo”, finaliza a deputada estadual cantora Mara Lima.