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A conquista do voto feminino

Assessoria de Imprensa - 04/04/2018 - 16h50min

 A luta das mulheres por igualdade é uma luta antiga remete diretamente ao Dia Internacional da Mulher. A data lembra uma greve ocorrida numa fábrica de tecidos no dia 8 de março de 1857, em Nova Iorque, conduzida por operárias. Suas principais reivindicações eram a redução da jornada de trabalho, equiparação de salários com os homens e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

O Dia 24 de fevereiro foi instituído como o Dia Nacional da Conquista do Voto Feminino porque somente nessa data, em 1932, as mulheres tiveram o direito de votar assegurado em lei com o decreto 21.076 do então presidente Getúlio Vargas. Completamos 86 anos dessa conquista.
 
Mas somente podiam exercer essa conquista as mulheres casadas, desde que tivessem autorização dos respectivos maridos, enquanto as viúvas e solteiras só poderiam tirar o título eleitoral se comprovassem autonomia financeira. Apenas com a promulgação da Constituição de 1934 esse direito seria ampliado e as restrições derrubadas.
 
Já a Constituição Cidadã de 1988 daria o direito ao voto também para as analfabetas. E a Lei 13.086/2015 incorporou a data ao calendário nacional para referendar em 24 de fevereiro a importância da conquista do movimento feminista brasileiro.
 
A comemoração desta data é importante, mas é importante lembrar que as mulheres ainda têm muito a conquistar para serem respeitadas como protagonistas da história e não somente como coadjuvantes.
 
É essencial a criação de políticas públicas que propiciem a construção da equidade de gênero, porque como está levaremos ao menos 100 anos para termos paridade na política e no mercado de trabalho.
 
Meus sinceros agradecimentos às sufragistas brasileiras, que lutaram e arriscaram a própria vida para que hoje, todas as mulheres, sem exceção, possam exercer o direito ao voto com igualdade ao sexo masculino
Se hoje podemos confirmar nosso voto, é porque um dia lutaram por esse direito. 
 
O Brasil é um dos países mais atrasados do planeta em relação à representação feminina na política. A representação da mulher nos legislativos e executivos é ínfima ainda, em pleno século 21. Não precisamos ir muito longe, aqui no nosso Legislativo temos apenas 4 cadeiras sendo ocupadas por mulheres, das 54, ou seja, ainda é muito tímida a participação das mulheres.
Ainda temos muito que avançar. Acredito que estamos no caminho.