Mais uma vez estão atentando contra a saúde mental de nossas crianças e adolescentes, dessa vez foi aqui, em uma escola paranaense que realizou uma exposição com referências diretas ao suicídio, ao aborto e à profanação da bíblia
A exposição, repleta de cenas perturbadoras, ocorreu na quinta-feira passada, 26 de outubro, no refeitório da escola estadual dom Geraldo Fernandes no jardim Silvino. Imagens feitas por Toni Eferson, que é padrasto de um aluno do 9º ano, mostram bonecos pendurados em cordas amarradas no pescoço, como se tivessem se enforcado.
Na mesma instalação, uma forca vazia, pendurada na parede, é acompanhada por dois cartazes. “Soluções para seus problemas? ”, diz um. “Soluções para seus defeitos? ”, diz o outro.
Outra parte da exposição mostra uma simulação realista de um aborto. Ao lado de uma boneca ensanguentada, sob um cartaz que diz “objetos para abortos”, há frascos (um deles identificado como “chá abortivo”), agulhas de tricô e outros itens.
Uma bíblia rasgada e parcialmente queimada, com colagens de notícias sobre abusos sexuais cometidos por padres e pastores, também fez parte da exposição.
O material foi produzido por alunos, como parte de uma atividade obrigatória. Definitivamente complicado entender que isso traz uma mensagem de ensinamento. Isso é absurdo, revoltante e uma tentado contra nossas crianças e um crime contra símbolos sagrados, contra a bíblia.
A escola não respondeu ao padrasto sobre os questionamentos e disse que entraram em contato com a escola, porém sem retorno da mesma, fez o boletim de ocorrência e a denúncia junto ao ministério público. A exposição do material não tem qualquer contextualização o que podemos observar nas fotos que estão na internet não há nenhuma placa de orientação dizendo para não fazerem ou se prevenirem.
Além de algumas autoridades pedirem providências ao ministério público a polícia civil também já entrou no caso e investiga se houve indução ao suicídio e apologia ao crime.